Sementes da Esperança são celebradas por agricultores/as no Agreste

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Por Gerson João da Silva e Kátia Andrade Nóbrega (Comissão Territorial de Jovens Multiplicadores de Agroecologia do Agreste)

Entre os dias 10 e 11 de setembro, nós, Gerson e Kátia, facilitamos a primeira formação em Caracterização e Gestão Comunitária de Diversidade de Sementes (Crioulas), na comunidade de Pedra Branca, município de Cumaru, no Agreste de Pernambuco. A formação contou com 20 agricultores/as, alguns de Pedra Branca e outros/as de comunidades vizinhas e faz parte do projeto Sementes do Semiárido, desenvolvido pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e executado pelo Centro Sabiá no território.

Nesse momento de formação e construção de conhecimento, os/as agricultores/as conseguiram sistematizar suas diversas experiências a respeito das sementes crioulas. Foi um momento em que o sentindo da partilha e troca de saber esteve presente a todo instante.

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Nesse processo de formação também foi apontada uma das grandes ameaças das sementes crioulas, as sementes TRANSGÊNICAS, sementes essas que estão ameaçando a historicidade de agricultores e agricultoras sem contar do risco que as mesmas trazem para nossa saúde. 

Toda a comunidade sente-se muito animada para a construção da casa de sementes comunitária, também possibilitada pelo projeto Sementes do Semiárido. A mesma terá o nome de “CASA DA SEMENTE DA UNIÃO” e contará com gestão participativa e democrática, gerida pelos/as próprios/as agricultores/as.

O momento também contou com análise da conjuntura política nacional na perspectiva da agricultura familiar e sobre o desafio que nós agricultores/as temos em guardar e resgatar a semente da ESPERANÇA (nome de batismo das sementes crioulas em Pedra Branca).


Que bom ter você por aqui…

Nós, do Centro Sabiá, desde 1993 promovemos a agricultura familiar nos princípios da agroecologia. Nossa missão é "plantar mais vida para um mundo melhor, desenvolvendo a agricultura familiar agroecológica e a cidadania". Seu apoio através de uma doação permite a continuidade do programa Comida de Verdade Transforma e outras ações solidárias e inovadoras junto ao trabalho com crianças, jovens, mulheres e homens na agricultura familiar.

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